Existem alguns atalhos que podemos apertar, até mesmo sem querer, que tem como objetivo ampliar a tela, ou minimizar as ferramentas. Outra coisa que pode ter acontecido com você também, é que de uma versão para a outra do Illustrator, a disposição de algumas ferramentas mudou e talvez sua Barra de Ferramentas esteja mais simples assim. Nessa dica ultra rápida, mostramos então quais são as possíveis causas dessas situações e como deixar a visualização ou a barra de ferramentas do jeito que quiser. Versão em vídeo (se inscreve lá)
Possíveis situaçõesTanto as abas como a Barra de Ferramentas sumiramEssa é a situação mais comum, que normalmente é causada por dois atalhos: Tab ou a letra F. E isso acontece muito já que são teclas que apertamos em conjunto com outras em diversos momentos. O Tab serve para esconder tudo além das janelas de arquivos abertos. Se esse for o caso, aperte o Tab novamente e tudo volta ao normal. Já o F ativa a Tela Cheia, mas tem dois níveis, um que apenas esconde as janelas dos artigos, mantendo apenas o ativo e outro que esconde tudo e deixa só a área de trabalho, sem ferramentas, visível. Mais uma vez, aperte o F e veja se suas ferramentas voltaram. Outra possibilidade é que só algumas abas de ferramentas sumiram, aí normalmente é causado por termos fechado sem perceber. Nesse caso, o jeito mais fácil é sempre redefinir para o layout salvo, indo em Janela > Espaço de Trabalho > Redefinir Essenciais (ou outro espaço de trabalho que esteja utilizando). Nesse último caso também você pode experimentar outros espaços de trabalhos para ver qual é melhor para o que estiver fazendo.
Minha Barra de Ferramentas está menorAqui também não é um problema, mas apenas uma alteração realizada nas últimas versões do Illustrator, onde a Adobe fez duas versões da tradicional Barra de Ferramentas: a Básica e a Avançada, sendo a primeira mais focada nas principais ferramentas e a Avançada mostra tudo que o programa pode oferecer. Quem já utiliza o software desde versões anteriores, com certeza vai ter mais facilidade mantendo a versão da barra como Avançada mesmo. Por isso, basta ir em Janela > Barras de ferramentas > Avançado. Lá também você tem a opção de personalizar, escondendo ou mostrando algumas ferramentas.
ConclusãoEspero que essa dica tenha te ajudado. Essa série de dicas rápidas de Illustrator tem o objetivo de facilitar o dia a dia de quem está começando ou já trabalhando com essa ferramenta. Se você quer aprender muito mais sobre, continue acompanhando aqui e no nosso canal, e também confira o curso Illustrator Definitivo, com muitas horas de conteúdo prático para você aproveitar ainda mais. Até a próxima!
O post Minhas ferramentas do Illustrator sumiram! E agora? apareceu primeiro em Designerd. Minhas ferramentas do Illustrator sumiram! E agora? publicado primeiro em: https://www.designerd.com.br/ via Blogger Minhas ferramentas do Illustrator sumiram! E agora? Embora às vezes a cor seja considerada uma escolha puramente estética por alguns profissionais, entender o impacto das cores é fundamental para a criação de uma paleta que funcione bem em design digital. As cores têm inúmeros significados e podem funcionar como componente-chave para causar efeitos psicológicos sobre a usabilidade de produtos digitais, tanto quanto a linguagem. Sites e aplicativos com uma paleta de cores adequada despertam a atração automática do usuário – algo flui naturalmente e com satisfação – muitas vezes por complementar a estrutura e a hierarquia de uma interface, ou por associações ao mundo real, proporcionando uma experiência agradável em relação a um produto. Por sua vez, uma escolha inadequada de cores influencia a experiência do usuário de forma negativa e pode até tornar a interação inexpressiva. Significado das diferentes cores: análise básica As variações na área vermelha do espectro de cores são conhecidas como cores quentes e incluem vermelho, laranja e amarelo. O vermelho, por exemplo, é capaz de provocar reações fortes, indicando alerta, perigo ou paixão. O laranja, cor muito criativa e energética, está associado à aventura, juventude e também pode evocar um sentimento retrô, pelos fortes laços com o estilo dos anos 1970. Já o amarelo é uma cor alegre e otimista, usado em tons mais neutros para designs relacionados a temas infantis, tons mais brilhantes em designs criativos, ou ainda tons mais escuros associados à riqueza. Cores frias como azul, verde, índigo e violeta remetem à quietude, doçura, contemplação e diferentes tons destes quadros mentais. O verde tem algumas associações variadas como ambientalismo e natureza, ou ainda riqueza e tradição (em tons mais escuros). O azul é a cor mais apreciada universalmente, o que pode explicar por que tantas empresas optam por tons de azul para sua marca. Os azuis mais brilhantes aparecem associados à comunicação, enquanto outros tons frequentemente remetem à lealdade e confiança. O roxo, por muito tempo, foi uma cor associadas à realeza, com significados variados que também podem evocar mistério e espiritualidade. Seus matizes podem ser encontrados em marcas e projetos criativos, que necessitam se distinguir de outros concorrentes. Preto pode sugerir sofisticação e luxo. Dependendo das outras cores usadas em conjunto, o preto pode parecer moderno ou tradicional, formal ou casual. O branco está ligado à pureza, inocência e positividade, e é bastante usado em designs minimalistas devido à sua neutralidade. Assim como o preto, o branco assume facilmente as características de outras cores com as quais se reune. Já a cor cinza tem significados variados, dependendo do contexto. Pode ser conservadora e sofisticada, ou designar emoções. Mas a cor, entretanto, não pode ser considerada apenas pela teoria a qual geralmente está associada – cor também é arte. Portanto, uma cor pode ser percebida de outras maneiras, permite outras combinações, alterando o matiz exato ou variando a forma como é usada entre outros elementos do web design. Saturação de cor pode ter efeito profundo no ambiente digital As cores saturadas são consideradas dinâmicas, chamativas e emocionantes, razão pela qual são comumente usados para links, alertas, sistemas de mensagens e botões. Cores complexas sugerem uma interface ou design de maior qualidade Sites e aplicativos com blocos de cores simples são aparentemente aceitáveis, mas mesmo um pequeno sombreado gradativo ajuda a torná-los mais profissionais. Isso é especialmente verdadeiro quando se trata de interfaces em que as cores luxuosas e mais complexas sugerem uma qualidade superior às projetadas por um amador. Usabilidade e cor estão relacionadas em termos de função do aplicativo ou site Sites e aplicativos são aparentemente mais fáceis de usar se as cores corretas forem escolhidas. As cores podem ser usadas para separar e destacar diferentes seções, categorias e funções. Cores que chamam a atenção podem indicar funções de alta prioridade, bem como cores neutras podem indicar funções de prioridade mais baixa. A cor também pode ser usada para sugerir o perigo de uma função, como usar vermelho para fechar uma conta ou excluir algo do site, e usar verde para sugerir a adição de algo ou o livre acesso. Por exemplo, um sistema de gerenciamento de conteúdo pode destacar o botão “excluir” para widgets com uma cor vermelha. O botão “adicionar” pode ser destacado para widgets com as cores azul ou verde. Embora algumas cores sejam universais no design, como preto, branco e cinza, matizes com as quais são combinadas podem criar experiências melhores. Uma paleta de cores bem projetada, especialmente aquela que inclui alguns tons inesperados, não é apenas uma escolha estética – pode ter efeitos psicológicos significativos nos usuários. Mas essa é apenas uma pequena parte de um quebra-cabeça maior que é o design de um site ou aplicativo e sua usabilidade subsequente. O post Experiência do usuário da web em relação às cores apareceu primeiro em Designers Brasileiros. Experiência do usuário da web em relação às cores esse conteúdo apareceu primeiro em: https://designersbrasileiros.com.br/ via Blogger Experiência do usuário da web em relação às cores Antes de falarmos sobre a apresentação propriamente dita, é importante entendermos o funcionamento de todo o processo. Se você acompanha meus artigos aqui no blog, sabe que falo recorrentemente desse assunto. E para falar sobre apresentação não vai ser diferente… A apresentação é o arremate, a bola na frente do gol. E o resultado dela não pode ser visto como um fato isolado, mas algo conectado a todo o processo de um projeto. Estrutura de uma apresentação de sucessoA estrutura de apresentação, segundo a designer Itamara Ferreira, se assemelha à estrutura de uma redação dissertativa. Nas próprias palavras da designer, essa afirmação pode ser óbvia, mas muitas pessoas esquecem. Antes de qualquer coisa, a apresentação de um projeto é também uma história. Uma história sobre o processo, justificação dos porquês e afins. Então, para cumprir com essa característica, é importante que a história tenha um começo, meio e fim. Mas se você está mais conectado com o universo das redações do ENEM, entenda como: introdução, desenvolvimento e conclusão. Todas as etapas são importantes e agregam demais para o resultado que todo profissional espera ao final de uma apresentação: a aprovação. 1- Relembrar o BriefingTrazer elementos do briefing, além de deixar o seu cliente na mesma página que você, mostra a sua dedicação e embasamento nas informações que ele compartilhou. Já que o briefing é a matéria-prima de um projeto, utilizá-lo como principal fonte de informações é um passo crucial. Nessa estrutura que estou desenhando com você, falar sobre o briefing e sua leitura dele é o primeiro momento. Se você tem o bom hábito de documentar cada coisa, vai ficar muito mais simples. É possível resgatar as conexões feitas, permitindo que seu cliente esteja bem habituado para os próximos passos da apresentação. 2- Citar a PesquisaCerto…você documentou muitas informações extraídas de suas conversas com o cliente, formulário interativo, etc. Agora é preciso pontuar os frutos das suas pesquisas a partir das informações colhidas no briefing. A pesquisa vai dar ao seu cliente um fio condutor sobre as decisões que você tomou para o projeto. As informações que você encontrou através das pesquisas conectadas com informações que seu cliente te passou vão dar a ele uma noção maior de completude. A seguinte frase precisa ecoar no cérebro dele: hum, faz sentido. 3- Justificar as DecisõesPerceba que chegamos na etapa 3 e nada ainda do produto (resultado). Nessa etapa da apresentação, é preciso justificar decisões. Você leu e separou as informações do briefing com muita atenção. Expandiu os conceitos através das suas pesquisas e criou um raciocínio coeso. Agora é o momento de justificar as decisões em torno do projeto. Caso você trabalhe com a criação de logotipos, por exemplo, esse é o momento para falar sobre cores e tipografia. “Eu escolhi tal cor porque através da minha pesquisa e briefing é essa mensagem que queremos passar” “Essa tipografia vai ser mais adequada para o projeto porque é sóbria ao ponto de dar destaque ao símbolo.” Quanto maior o sentido das suas argumentações, menor as dúvidas e receios o seu cliente terá com sua apresentação. 4- Mostrar as AplicaçõesNessa etapa, é o seu momento de utilizar as aplicações mais criativas. Para muitos projetos criativos, o resultado do trabalho não é necessariamente tangível. Um logotipo, por exemplo, não existe enquanto elemento gráfico, mas passa a existir quando interage com o universo do seu cliente (não falo disso conceitualmente, mas na percepção do seu cliente). Para o cliente não fica tão claro como o projeto vai estar até que ele o veja em um ambiente próximo do real, como por exemplo, em um mockup com a frente da loja. “Éricles, mas como vou saber quais aplicações fazer?” No meu artigo sobre briefing, você vai entender quais perguntas fazer e como aproveita-las nos momentos futuros. Mas, resumindo, você vai perguntar ao seu cliente onde o projeto será visto. Para isso vale entender o local, o contexto, para quais pessoas, em qual estado emocional, etc. Essa informação vai te ajudar a desenvolver o projeto em um ambiente tangível ao seu cliente. 5- Pedir o FeedbackPor fim, esse é um elemento da estrutura que muita gente esquece, mas, confie em mim, faz toda diferença. Você falou e falou. Explicou seu ponto e apresentou o projeto final. Mas pense o seguinte: na cabeça do seu cliente está passando um milhão de coisas. Entenda que ele está lidando com as expectativas nesse exato momento. Durante o desenvolvimento do projeto ele imaginou e sonhou com a conclusão. Mesmo que não tenha expressado com você, ele gerou uma expectativa. E nessa etapa (que pode ser feita apenas com uma frase), você “passa a pelota” para o seu cliente. Perguntas como “o que achou?”, “fez sentido pra você?” ou “vamos pra próxima etapa?”, vão te ajudar a dar uma boa conclusão para sua apresentação. ConclusãoTenha muita atenção ao seu processo, crie uma estrutura lógica de começo, meio e fim para suas apresentações, e com certeza vai colher resultados positivos. E entenda resultados positivos como maior clareza sobre o que pode ser melhorado, mas também a aprovação já de cara (que é o desejo de todo profissional!). O post 5 etapas que você deve levar em conta ao apresentar um projeto de design apareceu primeiro em Designerd. 5 etapas que você deve levar em conta ao apresentar um projeto de design publicado primeiro em: https://www.designerd.com.br/ via Blogger 5 etapas que você deve levar em conta ao apresentar um projeto de design Algo muito comum em cardápios de restaurante são aquelas listas de produtos com o nome de um lado e os preços do outro, algumas vezes separados por vários pontinhos entre eles. ExemplosBOSCO – Restaurant Menu, cardápio criado por Parvin Ibadullayeva Tasty Lounge Bar, branding desenvolvida por Alphamark e Antonio Stojceski Restaurant Menu, cardápio criado por Zafore Sadek Restaurant Menu Design, cardápio criado por Creative Spirit BD Esses pontinhos podem até ser feitos manualmente, mas seria um trabalho desnecessário e dificultaria fazer alterações simples como mudar o nome e preço de um produto. Por esse e outros motivos, temos o controle ta tabulação. Controle da tabulaçãoO Tab é uma tecla muitas vezes subestimada ou usada apenas para trocar janelas e abas dos programas, mas sua função vai muito além disso! Uma das principais utilidades da tabulação na diagramação, seja no Illustrator, InDesign ou Corel, é criar uma separação padronizada entre uma informação e outra, dividindo a informação em colunas dentro do mesmo parágrafo. Então, controlar esse espaçamento, com ou sem os pontinhos, é algo bem útil e necessário em diversos momentos. A dúvida foi levantada pelo Nil NKS no nosso canal no YouTube, no vídeo anterior (Como copiar/colar rapidamente e fazer sequências de cópias no Illustrator): Então criamos essa dica rápida, e assim como nas últimas, deixamos aqui a versão em vídeo e texto: Versão em vídeo (segue a gente lá no canal)
Versão em textoPara facilitar, fiz uma caixa de texto (Tipo de Área), mas a tabulação também funciona em Tipo de Ponto (quando apenas clicamos no lugar que desejamos escrever). Como já diz o nome, o controle da tabulação acontece aonde existem Tabs aplicados no texto. Por isso, fiz uma coluna de nomes e outra de valores no Excel, já que ele converte a quebra de colunas em um Tab. Mas isso também pode ser feito no Word ou direto no Illustrator, adicionando os Tabs manualmente. A vantagem do Tipo de Área, nesse caso, é que ele vai me ajudar a limitar o espaço onde o texto vai ficar e também na distribuição dele em colunas no cardápio. Aí é só selecionar todos os blocos de texto e ir em Janela > Tipo > Tabulações (Atalho: Ctrl + Shift + T). As setinhas que aparecem acima da régua definem a direção em que o texto vai, justificando à esquerda, centro ou direita. Como quero deixar os preços grudados na margem direita, vou colocar essa opção, com a setinha para a direita, aí basta segurar o botão esquerdo do mouse na régua para definir a nova distância da tabulação.
Assim poderá ajustar com mais precisão, arrastando a setinha. Obs.: Tome cuidado para não criar outra sem querer, se na hora de arrastar clicar em outra parte da régua. E para finalizar essa parte, selecione todas as colunas, e se quiser, adicione um ponto ( . ) na opção Guia, que será o que vai preencher o espaço da tabulação. O legal é que além do tradicional ponto, outros caracteres podem ser usados, como hífen, barra, asterisco, etc… Podemos também criar 2 ou mais tabulações em uma mesma linha, como fiz aqui nesse outro exemplo. Quando temos 2 tabs, formando então 3 colunas internas, uma situação comum é deixarmos a primeira tabulação com a setinha do justificado ao centro. E após criar a segunda setinha, pode altera-la para o justificado à direita (tem que criar primeiro a seta, se não você vai alterar a que criou anteriormente). Cada tabulação pode ou não ter as Guias ( . ), conforme sua escolha. É só clicar na setinha correspondente e colocar o caractere desejado. ConclusãoComo viram, apesar do Illustrator não ser o principal software de diagramação da Adobe (cargo ocupado pelo InDesign), em vários momentos precisamos trabalhar com texto e ferramentas tradicionais de layout precisam ser bem aplicadas aqui, tanto para um flyer de uma página como para um catálogo de múltiplas páginas. Se estiver gostando das dicas, continue acompanhando aqui e no no nosso canal mas se quiser se aprofundar no Illustrator e ver muitas outras ferramentas, conheça também nosso curso online Illustrator Definitivo. Tem alguma dúvida que podemos ajudar? Deixe seu comentário aqui ou em um dos nossos vídeos e pode ser um próximo tema das Dicas de Illustrator. Até a próxima! O post O que é e como controlar a tabulação no Illustrator apareceu primeiro em Designerd. O que é e como controlar a tabulação no Illustrator publicado primeiro em: https://www.designerd.com.br/ via Blogger O que é e como controlar a tabulação no Illustrator Em qualquer trabalho criativo é essencial ter um processo atrelado aos seus entregáveis. Porque através de um processo é possível compreender os erros e pontos de melhoria. Imagino que todo profissional criativo quer estar em melhoria constante. Isso proporciona maior qualidade dos entregáveis e maior valor que esse profissional pode cobrar por eles. Por conta disso, decidi compartilhar com você a minha visão sobre processos, pontuando as principais ferramentas que integram às fases do processo. Entretanto lembre-se: o conteúdo que estou prestes a compartilhar não é uma verdade absoluta, mas um compilado da minha série de estudos sobre Design. E não há assunto melhor para introduzirmos ao tema do que Design Thinking. Design ThinkingJá tenho um artigo completo explicando sobre “a forma como designers pensam”. Mas para te dar um contexto, vou fazer um breve resumo… Essa abordagem ficou muito popular por conta de empresas como IDEO que trouxeram a presença do designer para liderança estratégica da empresa. Pensar como um designer, segundo essa abordagem, significa aumentar a eficiência e competitividade organizacional através de um pensamento híbrido. O que entendemos como “humanas” e “exatas”, podem estar juntas em uma mente através do raciocínio abdutivo. Segundo alguns autores, pensar como um designer é trazer à tona o pensamento intuitivo (em busca de maior criatividade) e o pensamento analítico (em busca da redução de riscos). Coloque uma pitada de experimentação e iteração, e temos o design thinker. Fases de um processoAlguns teóricos documentaram as fases de um projeto de Design de diferentes formas. Fazendo uma pesquisa rápida você consegue encontrar nomes como Baxter, Bonsiepe e Vieira. Mas eu vou te trazer um compilado das ideias de Cavalcanti somada à maneira como eu enxergo os meus processos. E o resultado disso são 4 grandes etapas que permeiam o processo de desenvolvimento de um projeto de Design. São elas:
Na teoria de Cavalcanti, existem mais duas etapas além dessas. São elas:
Resolvi deixá-las de lado nesse primeiro momento para dar exemplos mais tangíveis para o Design gráfico. Vamos para as etapas? 1- EntenderAssim como a ideia geral das fases de desenvolvimento de projeto no Design Thinking, entender o problema é o momento inicial. Antes de qualquer coisa, é necessário compreender o solo no qual se está pisando. Para um designer não pode ser diferente. Nem “todos os caminhos levam à Roma”, pois para saber como resolver um problema, é importante ter consciência sobre o problema que precisa ser resolvido. Podemos pensar de duas maneiras para concluirmos essa etapa: através da imersão preliminar e imersão profunda. Em outras palavras, estou me referindo à uma pesquisa indireta e direta, respectivamente. Imagine o seguinte: você está desenvolvendo um projeto de identidade visual para uma marca. É necessário buscar informações tanto sobre a própria marca como também sobre o universo em que ela atua. Ambas as formas são válidas, e nenhuma é melhor que a outra, mas complementares. E para te ajudar com isso, existem duas ferramentas muito úteis. 1.1- BriefingÉ a matéria-prima de todo trabalho criativo. Através dele é possível tangibilizar os objetivos de um projeto. Mas não só isso, também é possível ter um material de consulta durante todo o desenvolvimento. O briefing pode ser o passo inicial para uma imersão profunda, pois a partir dele que temos insumos o suficiente para entender melhor sobre o projeto. 1.2- PesquisaOutra ferramenta que ajuda na compreensão do projeto são as pesquisas. Você pode usar a internet para pesquisar, seja para entender aspectos específicos de um nicho, conhecer as características da concorrência ou capturar alguns padrões de comunicação das mensagens similares. 2- DefinirNessa etapa, o foco está no problema, porém a partir de um aspecto-chave. Quando você fez sua pesquisa, foram gerados vários dados a partir disso, mas agora é hora de analisar e sintetizar. Nem todas as informações serão úteis para o desenvolvimento do projeto. Algumas podem dar origem a outros dados enquanto algumas informações precisam ser descartadas. E para ajudar na conclusão dessa etapa, separei duas ferramentas muito úteis. 2.1- Mapa conceitualPara escrever este artigo eu criei um mapa conceitual. Para preparar minhas lives, eu crio um mapa conceitual. Para os meus projetos eu crio mapas conceituais. O objetivo desse documento é armazenar, organizar e conectar informações adquiridas na etapa anterior. E diferente do mapa mental, aqui nós vamos criar relações entre as palavras-chave ou frases, com o propósito dar coesão às informações. 2.2- Painel SemânticoEsse painel, também conhecido como moodboard, possui a essência visual de um projeto. Imagens, cores, vídeos, sons e texturas contemplam o painel semântico, por isso ele pode ser entendido como “painel do humor”. É muito útil para avaliarmos o caminho do projeto antes de começar o desenvolvimento propriamente dito. 3- IdealizarAs próximas etapas são compreendidas dentro do espaço “solução”. Nas etapas anteriores, falamos muito sobre o problema, e agora vamos colocar a mão na massa para criar. A principal ferramenta na etapa de idealização é a geração de alternativas. É o momento onde você vai pegar tudo que pesquisou, analisou, compilou e definiu para transformar em possibilidades. Eu recomendo que utilize uma folha de papel e caneta ou lápis para essa tarefa porque esses materiais permitem maior liberdade criativa. Seu objetivo vai ser alcançar a qualidade através da quantidade. Explore o máximo de possibilidades possível, sem medo e sem julgamentos. 4- PrototiparPor fim, entramos na etapa de execução da ideia. Você percebeu que passamos por várias outras etapas para enfim chegarmos aqui? Muitos designers erram por levar em consideração apenas essa parte. Talvez por ser mais divertido, ou talvez por ter uma relação forte entre o problema e a solução desenvolvida. Mas a prototipação precisa ser fruto de muito bagagem de informações para que o seu trabalho aqui seja o mais eficaz possível. E as ferramentas necessárias para cumprirmos essa etapa, eu tenho certeza que você já conhece e usa diariamente. São softwares como:
ConclusãoComo eu te falei no começo, essas etapas, organizadas nessa ordem, não são regra suprema do universo do Design. A única coisa imprescindível é que você crie um processo bem definido. A ordem não precisa ser engessada, mas precisa ter um comportamento que você entenda e possa melhorar à medida que desenvolve novos projetos. Espero que tenha curtido essa conteúdo, nos vemos na próxima! O post As 4 etapas de um processo de design e suas ferramentas apareceu primeiro em Designerd. As 4 etapas de um processo de design e suas ferramentas publicado primeiro em: https://www.designerd.com.br/ via Blogger As 4 etapas de um processo de design e suas ferramentas O Design Thinking é algo que vem sendo bem falado nos últimos anos, inclusive por aqui em alguns artigos onde abordamos alguns conceitos e a importância dessa metodologia:
Essa abordagem visa atender as necessidades dos usuários por meio da solução de problemas (coisa que todo designer precisa realmente estar acostumado). Em outras palavras, é possibilitar a melhor experiência do usuário com o seu produto, colocando-se no lugar dele (empatia). A apesar de ter “design” no nome, é algo que não necessariamente precisa ser aplicado por um designer e nem mesmo apenas em áreas criativas, mas pode ser utilizado em qualquer campo que queira melhorar a satisfação do cliente. Apesar de existir muito material por aí, é um conceito que permeia por diversas áreas, das criativas às de gestão, exigindo muito estudo e prática. E por isso, separamos alguns livros que podem ajudar nesse processo: Livros sobre Design ThinkingDesign Thinking, de Tim BrownEsse já é considerado o clássico dos livros sobre o tema e foi indicação do Bruno Pinta, professor, psicólogo e palestrante, com grande experiência na aplicação dessa metodologia em empresas aqui no Brasil. Tim Brown disse que não existe melhor forma de completar um processo, existe um ponto de partida e um ponto de referência útil, mas a continuidade é mais como um sistema de lacunas a serem preenchidas. Alguns desses espaços a serem preenchidos são: inspiração, motivação para buscar soluções, problemas ou oportunidades, idealização, geração, participação, teste do processo de pensamento e realização, design e marketing. E isso pode ser feito de maneira cíclica, repetindo quantas vezes necessário. E o legal é que o autor forneceu alguns exemplos de empresas que usaram métodos semelhantes e discutiu seu sucesso e como alcançá-lo. Como disse antes, a aplicação do Design Thinking não é, necessariamente, de um profissional técnico criativo, mas para líderes criativos que buscam viabilidade funcional e financeira para os negócios e sociedade a sua volta. Clique aqui ou na imagem para conferir. A Jornada do Design Thinking, de Michael Lewrick, Patrick Link e Larry LeiferComo vimos, utilizar o Design Thinking auxilia profissionais, equipes e empresas. E o livro, de maneira bem objetiva, exemplifica como usar ferramentas e métodos de Design Thinking no ambiente certo, especialmente em produtos e serviços digitais. Mostra os últimos desenvolvimentos em Design Thinking, técnicas de como manter o foco no usuário, como aplicar ideias de design aos desafios da transformação digital nas organizações e como combinar pensamento de design e pensamento de sistema e análise de big data. Clique aqui ou na imagem para conferir. Isto é Design Thinking de Serviços: Fundamentos, Ferramentas, Casos, de Marc Stickdorn e Jakob SchneiderAntes, produtos e serviços eram mais fáceis de diferenciar, mas hoje temos produtos por assinatura e serviços automatizados. Então, a diferença entre produtos e serviços está se tornando cada vez menor, por isso, o modo que entregamos esses serviços ou produtos também precisa mudar, mudando nosso pensamento. Este livro propõe uma perspectiva interdisciplinar sobre design de serviços e é dividido em 3 partes: Conhecimento básico apresenta o conceito de pensamento de design de serviço e fornece algumas visualizações individuais para mostrar as semelhanças e diferenças entre os campos envolvidos no processo. A ferramenta apresenta o processo iterativo de design de serviço e fornece 25 ferramentas de design ajustáveis. O caso mostra como aplicar os princípios básicos, processos e ferramentas na prática por meio de estudos de caso internacionais. Cenário atual mostra pesquisa neste campo e insere ideias de design de serviço no contexto da filosofia. Clique aqui ou na imagem para conferir. Design Thinking na educação presencial, à distância e corporativa: Na educação presencial, a distância e corporativa, de Andrea Cristina Filatro e Carolina Costa CavalcantiO modo que aprendemos e ensinamos hoje é completamente diferente, mudança que acompanhou diversas outras áreas do conhecimento, por isso, o Design Thinking também pode ser aplicado para otimizar os projetos dessa área. Esse livro fornece exemplos que ajudam a implementar a metodologia em salas de aula (presencial ou a distância) e projetos corporativos, apresentando uma visão geral do método e uma série de estratégias aplicáveis à situação real de escolas e instituições educacionais. Já que o ensino superior e as empresas são responsáveis por promover a inovação, utilizar o Design Thinking nessa fase será uma ótima ferramenta para resolver problemas de forma inovadora, sistemática e colaborativa. Clique aqui ou na imagem para conferir. eBook Grátis sobre Design ThinkingGuia Prático do Design Thinking: Aprenda 50 ferramentas para criar produtos e serviços inovadores, de Bruna Ruschel MoreiraEsse e-book grátis (para usuários Kindle Unlimited) foi estruturado na forma de um guia que apresenta passo a passo todas as etapas do Design Thinking e 50 ferramentas que podem ser usadas para criar produtos e serviços inovadores. A autora apresenta de forma clara e objetiva esse guia bem prático, sendo ótimo para introduzir as ferramentas mencionadas. Conteúdo excelente para quem está iniciando na área e quer ampliar suas aplicações. Lembrando que ele é gratuito para quem tem a assinatura do Kindle Unlimited, mas você pode testa-la grátis por 30 dias clicando nesse link e depois é só baixar o livro e aproveitar! Clique aqui ou na imagem para conferir. ConclusãoSeja qual for a sua área, aplicar o Design Thinking pode trazer ganhos reais na produtividade e resultados da sua empresa/projeto, já que a ideia é humanizar as relações, identificar oportunidades a partir dos problemas e buscar soluções mais eficazes. Como os livros que passamos estão todos na Amazon, você pode também conhecer o Prime e aproveitar o frete grátis a vontade (algo que estamos utilizando bastante com algumas de nossas indicações). Além das séries e filmes, claro Se você tem mais sugestões de leitura, comente aqui ou em nossas redes sociais! Até a próxima. O post 5 Livros para entender e aplicar o Design Thinking apareceu primeiro em Designerd. 5 Livros para entender e aplicar o Design Thinking publicado primeiro em: https://www.designerd.com.br/ via Blogger 5 Livros para entender e aplicar o Design Thinking Existem várias ferramentas que vão te ajudar a ser mais organizado e eficiente, mas com certeza as que fazem isso de maneira automática e sequencial sempre são especialmente interessantes. Nesse artigo, assim como nos anteriores, vou trazer uma dica bem rápida e prática, para te ajudar a trabalhar com elementos em repetição, simétricos ou simplesmente para copiar mais rápido um objeto de um lado para o outro. Versão em vídeoCopiar e colar enquanto arrasta o objetoEssa primeira parte da dica não serve apenas para o Illustrator, mas também utilizo muito em diversos outros programas da Adobe, como o Photoshop e o Premiere, sendo meio que um atalho universal para fazer cópias rápidas enquanto arrasta o objeto de um lado para o outro. Experimente segurar o botão esquerdo do mouse sobre o objeto que deseja copiar enquanto pressiona a tecla Alt e veja a mágica acontecer. Ao fazermos isso uma vez, você já criou uma cópia do objeto, mas e se precisar de mais? Como por exemplo uma sequência de cópias com essa mesma distância entre um objeto e outro? Para não perder tempo arrastando um por vez, tente o seguinte: Faça o primeiro movimento segurando o Alt e arrastando com o botão esquerdo do mouse para posicionar a primeira cópia no lugar desejado. Agora é só apertar o atalho Ctrl + D, responsável por repetir a última ação feita, que no caso foi a cópia junto com o movimento. Como o Ctrl + D repete apenas a última ação, é essencial que essa cópia seja feita com o Alt, para que você faça a repetição da ação de copiar e arrastar ao mesmo tempo. Criar cópias para sequência com precisãoDo primeiro modo, como descrito acima, podemos fazer as cópias desejadas mas sem nos prendermos em distâncias, ângulos ou dimensões específicas. Ou seja, a cópia foi “no olho”. Agora, se sua intenção for fazer essa cópia a partir de uma distância específica, você pode criar o objeto com suas medidas, normalmente. Depois de posiciona-lo, caso queira fazer uma sequência de objetos um do lado do outro, por exemplo, selecione-o e clique duas vezes no ícone da ferramenta de Seleção. Assim a janela de configurações da ferramenta vai aparecer e poderá escolher quanto que que o objeto se mova, horizontal ou verticalmente. Lembrando sempre que valores negativos vão para esquerda ou pra cima e valores positivos levarão o objeto para direita ou para baixo. Ligue a opção Visualizar, para facilitar, e após posicionar o objeto, clique em Copiar. Depois é só usar o Ctrl + D novamente para repetir essa ação. Assim você vai ter o mesmo efeito do primeiro exemplo, mas com a vantagem de poder escolher em quantos pixels (se quiser ver como alterar a unidade de medida, confira nosso artigo anterior) deseja que o objeto seja repetido. Teste também com outras ferramentas de transformaçãoEssa função não se limita apenas no mover dos objetos, mas podemos criar imagens bem interessantes utilizando essa repetição também nas ferramentas de Girar ou Dimensionar, por exemplo. ConclusãoComo disse no início, a ideia das dicas é trazer situações comuns do dia a dia para que vejam maneiras simples e rápidas de lidar com elas. Vamos continuar trazendo dicas semanais de todos os níveis em nosso canal no YouTube (segue lá), para ajudar tanto quem está começando como quem já trabalha com o Illustrator diariamente. Queria também lembrar que temos nosso curso de Illustrator Definitivo, para você poder se aprofundar em todas as principais ferramentas e aplicações desse software tão importante. Pode conferir clicando aqui. Até a próxima! O post Como copiar/colar rapidamente e fazer sequências de cópias no Illustrator apareceu primeiro em Designerd. Como copiar/colar rapidamente e fazer sequências de cópias no Illustrator publicado primeiro em: https://www.designerd.com.br/ via Blogger Como copiar/colar rapidamente e fazer sequências de cópias no Illustrator Quando algumas pessoas escutam a palavra “Geometria” ou “Matemática” já ficam com o pé atrás sobre o que há por vir. Mas deixa eu te contar uma coisa: a Matemática está presente em tudo! Mas não me abandona agora, deixa eu te mostrar o meu ponto. Muitas pessoas tiveram uma experiência ruim com a Matemática no ensino médio. Elas não veem cabimento para o que é aprendido em sala e o que pode ser aplicado na vida prática. Eu entendo você… Entretanto, a Matemática está inegavelmente presente nas nossas vidas. Se você procurou trabalhar com uma profissão criativa como um refúgio da Matemática, ainda assim vai se esbarrar com ela no corredor. Não podia ser diferente com a criação de logotipos. Os logotipos são ferramentas poderosas de comunicação visual, e eu sei que você tem completa certeza disso. Mas não livre da Matemática, os logotipos também possuem relações, proporções e espaçamentos que só foram possíveis a partir de uma base geométrica. Ou como a autora do livro Geometria no Design diz: não há divisão de espaços e localização de elementos sem a modulação e os suportes geométricos. Neste artigo, eu quero te mostrar o papel da Geometria na criação de logotipos. E para isso, vou remontar a história de algumas marcas famosas e explicar a mudança de estilo dos seus logotipos. Vamos lá? Evolução dos logosEm 1897, a palavra Shell alcançou o status corporativo. O primeiro símbolo adotado em 1901 foi da concha de um mexilhão, isso porque em 1891 a Marcus Samuel and Company (antiga Shell) comercializava antiguidades, raridades e conchas do oriente. Mas essa representação mudou durante os anos, acompanhando tendências do Design Gráfico. Hoje, o símbolo conhecido mundialmente, feito em 1971, foi simplificado e geometricamente relacionado. A mesma coisa aconteceu com a marca de produtos eletrônicos Apple. Em 1976 foi criada o primeiro protótipo por Ronald Wayne (ex-sócio) e Steve Jobs. Mas Steve Jobs entendeu que com suas formas complexas e excesso de detalhes, aquele logotipo não representava os ideais nem o seu posicionamento da empresa. Por isso o designer Rob Janoff foi contratado no ano seguinte para criar o novo logotipo da Apple. É aí que nasce a famosa maçã mordida… Desde então o logo passou por alguns ajustes, mas nada significativo para o público geral, já que a maçã continua a mesma. E se você quer entender mais sobre a história da apple, eu preparei um vídeo para você lá no meu canal do YouTube, onde conto os principais detalhes do desenvolvimento do logotipo da Apple. Algo mudouE como você pôde perceber, os logotipos dos exemplos citados acima tiveram um padrão evolutivo. Ambos, antes com excesso de detalhes e alta complexidade visual, resumiram-se à símbolos simples e de alta pregnância. Para as pessoas que nasceram no final do século XX e não acompanharam o processo histórico, pode ser muito óbvio o motivo da mudança, mas há várias justificativas para isso. Estudos acerca do funcionamento do cérebro e memória são muito responsáveis, mas na linha do tempo que vou te contar agora, responsabilizo um designer por isso. Dieter RamsNascido em 1932 na Alemanha, Dieter Rams é um designer industrial de grande influência no século XX, influências que conseguimos perceber até hoje. Jonathan Ive, ex-líder de Design industrial da Apple é assumidamente influenciado pelo trabalho de Dieter Rams na Braum. Conseguimos observar essas influências em vários produtos da Apple. Mas qual a relação de Dieter Rams com a Geometria na criação de logotipos? Dieter documentou 10 mandamentos que considerava ditar o bom Design. E foi a partir desses princípios que muitas outras influências do Design se embasaram. Já existe um artigo completo explicando esses mandamentos, por isso vou trazer apenas três que considero relevante para explicar o papel da Geometria. O bom Design tem longa duração e nunca deve parecer antiquadoLembra dos primeiros logotipos da Shell e Apple? O bom Design precisa ser completo até o último detalheNada deve ser arbitrário ou deixado ao acaso. Cuidado e precisão mostram respeito ao usuário. Menos, porém melhorO bom Design é livre de excessos. Ou como o arquiteto norte-americano Louis Sullivan dizia: a forma segue a função. Mas e a Geometria?Segundo o escritor Richard Perassi, existem 3 estilos de criação para logotipos, são eles:
Este último é facilmente percebido como último estágio das marcas mais famosas. Mostrei duas delas, mas é possível observar a história de dezenas marcas e identificar esse padrão. O estilo racionalista-simbólico é marcado pelas representações geométricas e simplificação das formas naturais. Tanto a concha como a maçã são formas encontradas na natureza onde, na representação atual dos logotipos, possuem uma simplificação livre de sombras e texturas, apenas com o essencial para identificação, segundo o 10º mandamento de Dieter Rams. E a Geometria, como abordagem da expressão gráfica, tem exatamente esse papel, simplificar e organizar as formas naturais em padrões facilmente replicáveis que torna o reconhecimento mais intuitivo. ConclusãoEssa foi apenas uma parte do nosso conteúdo sobre geometria de design. No próximo artigo, você verá um aprofundamento maior sobre os benefícios de trabalhar com geometria na criação de logotipos. Até lá! O post O papel da geometria na criação de logotipos apareceu primeiro em Designerd. O papel da geometria na criação de logotipos publicado primeiro em: https://www.designerd.com.br/ via Blogger O papel da geometria na criação de logotipos O programa Cultura & Design, apresentado pela TV Cultura, estreia no dia 19 de setembro, às 20h45, na TV aberta brasileira. Com 13 episódios em formato seriado, o programa traz diversos projetos do mundo do design, arquitetura, construção, decoração, e suas influências culturais, em quadros que contam com diversos apresentadores e especialistas renomados do mercado. O programa é uma iniciativa da TV Cultura em parceria com a Tapetah e JCG Filmes, e tem como missão principal de apresentar o design sob todos os aspectos. Com temas associados à cultura e seus movimentos, a produção traz uma pluralidade de conteúdo dentro de quadros que abordam o design sob todos os aspectos da arquitetura, decoração, mobiliário, matéria-prima, artes, gastronomia, turismo, economia inteligente, moda, sustentabilidade, atualidades e tendências. “Por acreditar na força e na criatividade do design brasileiro como um dos maiores expoentes mundiais, investimos nesse programa tão completo, que fomentará na televisão brasileira conhecimento e entretenimento amplo sobre os diversos temas abordados”, declara Angela Leal, diretora criativa da Tapetah. Apresentadores Quadros O quadro “Portas abertas” mostra as construções arquitetônicas mais relevantes do Brasil, levando o telespectador a uma viagem no tempo. No quadro “Uma inspiração, três versões” os apresentadores desafiam a criatividade para transformar ambientes convencionais em espaços dos sonhos. Já no quadro “Sabor do design”, o telespectador pode sentir a pitada do tempero gastronômico e sua relação e influência particular com o design. Além disso, no quadro “Momento do design”, o espectador é levado a sair do óbvio e refletir sobre como o design está presente em todos os aspectos da nossa vida, desde o que vestimos, o óculos que usamos, os automóveis que dirigimos, todas as embalagens que usamos, e muitos mais. Para saber mais, é só ficar de olho no calendário, e esperar ansioso pela estreia do programa. O post TV Cultura estreia programa Cultura & Design em setembro apareceu primeiro em Designers Brasileiros. TV Cultura estreia programa Cultura & Design em setembro esse conteúdo apareceu primeiro em: https://designersbrasileiros.com.br/ via Blogger TV Cultura estreia programa Cultura & Design em setembro Escolher a tipografia para seu projeto é parte fundamental da criação, já que a aparência dos títulos e textos afetarão não só a facilidade de leitura, mas também a estética, que precisa transmitir o assunto com objetividade e ao mesmo tempo manter a identidade do projeto. Essa escolha com certeza não pode ser aleatória, apesar de que sua intuição não precisa ser descartada. Sendo assim confira essas dicas de combinações de fontes que te ajudarão a encontrar a mistura ideal que está buscando. Os principais estilos de fontesJá falamos em diversos artigos sobre os diferentes estilos das famílias tipográficas: serifadas (serif), sem serifa (sans serif) e manuscritas (script). Apesar de existirem outras categorias, como display, decorativas e monospace, vamos focar nas 3 primeiras, já que elas englobam as principais características visuais das outras subcategorias. Em cada uma das ideias de combinações a seguir, falaremos um pouco do motivo de usar um ou outro estilo. Misturando famílias de fontesQuando trabalhamos com combinação de fontes, muitas vezes encontraremos famílias tipográficas muito parecidas, como as clássicas Arial e Helvetica ou Times e Times New Roman. Além de serem visualmente semelhantes, elas foram desenvolvidas para serem usadas nas mesmas situações. Por isso, tentar combinar fontes que tem um estilo próximo, vai causar uma certa estranheza, já que as pequenas diferenças entre uma e outra podem causar a sensação de erro gráfico. Por isso, misturar famílias de tipos ajudam no contraste, hierarquia e estética, essenciais para uma boa, eficiente e bonita mensagem. Se pretende utilizar apenas fontes serifadas ou apenas sem serifa, trabalhe com a variação delas, entre negrito, itálico e seus diferentes pesos (quando eles existem). Mas aqui vai uma regra que serve para essa e todas as próximas dicas: mesmo que você esteja usando a mesma fonte, evite ter mais que 3 variações tipográficas em uma única peça (claro que existem casos e casos), mas quando usamos uma fonte que possui variações de peso como light, regular e bold, cada uma dessas opções conta como uma variação tipográfica. Então, se o projeto pedir, devido a identidade da marca, por exemplo, que você utilize apenas uma família tipográfica, brinque com suas variações. Na imagem acima temos, na mensagem, variações de estilos da fonte Cormorant Garamond e na imagem abaixo podemos notar variações de peso da fonte Montserrat A mistura entre fontes com e sem serifaA mais básica das combinações traz as vantagens das duas fontes em cada uma das diferentes situações. O ar clássico das serifas pode vir a ser uma boa escolha para títulos que chamam a atenção sem perder a classe, mas também funciona perfeitamente como a fonte escolhida para o corpo da mensagem, já que suas linhas da base (as próprias serifas) criam a famosa linha mental para auxiliar a leitura. Mas a ideia de mistura-las vai além da questão da facilidade de leitura (que é muito importante), mas também faz uma ponte com nosso próximo tópico, no qual falaremos da importância de diferenciar o seu texto dos títulos para passar uma mensagem eficiente. No exemplo abaixo, temos a fonte sem serifa Glacial Indifference tanto no título como sua variação Light no endereço do site, junto com a fonte serifada Libre Baskerville Já no próximo exemplo, podemos ver a fonte Vidaloka, uma fonte serifada de nome bem curioso, em conjunto com a Montserrat, uma fonte sem serifa E na imagem abaixo, vemos as fontes Slab Serif e Josefin Slab, com a fonte sem serifa tradicional de smartphones, Roboto Foco no ContrasteAqui reforço o que disse no primeiro tópico. Podemos usar fontes da mesma família, mas com diferenças no peso, tamanho e espaço entre as letras. Uma combinação que hoje em dia está sendo praticamente o “arroz e feijão” das imagens para redes sociais é a mistura da Bebas Neue com Montserrat, utilizando assim a primeira opção como título, por ser condensada, limpa e forte, enquanto que a Montserrat pode ser usada nos textos em suas versões mais leves, devido a facilidade de leitura e seu formato mais geométrico. Muitas vezes nem é necessário criar uma variação de tamanho e peso, mas apenas brincar com as cores e demais elementos da imagem para criar o contraste necessário em uma boa mensagem. No exemplo abaixo foi utilizada a fonte Bebas Neue com Montserrat Light: Já no próximo exemplo, foi utilizada somente a fonte Barlow Black, sem variações. Fontes também tem sentimentosConforme o projeto, precisaremos passar um ar mais sério, divertido, metódico, leve, pesado, agressivo, triste, etc. As fontes também um papel importante em transmitir esses estados de espírito e quando escolhemos um par ou trio de fontes para nossa criação, temos que tomar um cuidado extra em perceber se seus estilos estão brigando entre si, pois se um estilo for dominante, a mensagem pode ser mal interpretada, ficando confusa e muitas vezes poluída. Dessa forma, estilos diferentes podem ser utilizados se um deles for neutro, deixando propositalmente a sua escolha principal predominar e passar a mensagem do sentimento desejado. Na imagem abaixo temos a fonte Bernoru Expanded com duas varições (normal e outline) juntamente com a clássica Montserrat. Nesse exemplo, encontramos a fofa fonte display, Coiny com a cada vez mais presente em sites Poppins. Combinando fontes manuscritasUtilizar fontes manuscritas (script) ou mesmo as display, no corpo da mensagem dificilmente trará um bom resultado. Tanto pela dificuldade de leitura quando estiver em uma escala reduzida, algo comum para o corpo do texto, como também por ela tentar chamar a atenção pra si, fazendo o título perder sua força. Como hierarquia e contraste sempre precisam ser levados em consideração, fontes assim devem ter um lugar e um tamanho de destaque, e suas combinações podem ser feitas tanto com fontes com serifa como sem serifa, dependendo novamente do item anterior: o sentimento da mensagem. Fontes manuscritas podem se sair bem em situações festivas, como mostramos nesse artigo sobre tipografia para convites de casamento, como também funcionam bem em temáticas infantis. No exemplo abaixo temos a fonte manuscrita Kalam (em negrito) em conjunto com a Gidole. Já na imagem a seguir, vemos a fonte script com traços rústicos, mas elaborados, Lemon Tuesday, junto com a serifada Lora (em duas variações). Ferramentas para ajudar na escolha de fontesPara a criação de todos os exemplos de layout usamos templates prontos do Canva Pro, que você pode experimentar grátis por 30 dias clicando aqui. Além disso, eles também tem um combinador de fontes para todos que quiserem testar algumas das fontes que podem ser utilizadas dentro ou fora de suas contas. Parecido com o comparador de fontes do Canva, temos também o FontPair, que já traz boas combinações em termos de contraste, usando fontes que são facilmente encontradas para utilizar em projetos digitais. Uma outra ferramenta que já abordamos há um tempo é o Wordmark.it, que ajuda muito na escolha das fontes já instaladas em seu sistema, já que ele carrega os comparativo com a palavra desejada. Muito útil também! Claro que essas dicas e regras não são limitadores, mas sim maneiras de você dar um primeiro passo na escolha tipográfica do seu projeto com uma chance menor de erro. Como existem muitas variáveis, desde o espaço disponível, cor ou imagem de fundo e a própria marca em si, utilize sempre essas regras e dicas, mesclando com o bom senso e sua experiência. E experimente também o Canva Pro e veja como otimizar ainda mais suas criações digitais. Até a próxima! O post Dicas para criar boas combinações de fontes em seus projetos apareceu primeiro em Designerd. Dicas para criar boas combinações de fontes em seus projetos publicado primeiro em: https://www.designerd.com.br/ via Blogger Dicas para criar boas combinações de fontes em seus projetos |
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